Saúde Poluição Eletromagnética

Poluição Eletromagnetica

Poluição Eletromagnetica

OS SERES HUMANOS SÃO COMPLEXOS SISTEMAS BIOELÉTRICOS. NOSSOS CÉREBROS E CORAÇÃO SÃO INTERNAMENTE REGULADOS POR DÉBEIS SINAIS ELÉTRICOS E A CONSTANTE EXPOSIÇÃO ÀS RADIAÇÕES DE CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS TEM UMA INTERAÇÃO COM O PROCESSO BIOLÓGICO FUNDAMENTAL DO CORPO HUMANO, PODENDO PROVOCAR ALTERAÇÕES SÉRIAS
The BioInitiative Report – http://www.bioinitiative.org/

Por todo o lado estamos expostos ás radiações emitidas por emissões de rádio e TV, radiações das comunicações telefônicas e radiações produzidas pelas instalações elétricas que fazem funcionar tudo isto. Em casa, pelas ruas, nos locais de trabalho ou de lazer, espaços comerciais e até nos hospitais. Toda esta contaminação da Poluição Eletromagnética (PEM) é captada pelo nosso corpo induzindo correntes elétricas e campos oscilatórios que atrapalham nosso sistema bioelétrico, afetando o cérebro, o coração, o sistema circulatório e criando um ambiente hostil ao nosso sistema celular.

As radiações da PEM são genotóxicas e podem alterar o DNA de células débeis levando a doenças graves como câncer.

Passaram-se já três décadas de pesquisas e ainda não se conseguiu um consenso sobre seus efeitos. Parece que a tecnologia anda mais rápido do que as pesquisas, ou interesses econômicos não deixam que esses resultados se produzam. Entretanto este fenômeno está afetando a saúde dos mais sensíveis, homens, mulheres, idosos e crianças, incluindo mesmo aquelas que estão ainda em gestação.

A hipersensibilidade aos efeitos das radiações dos campos eletromagnéticos chama-se Eletrossensibilidade.

ELETROSSENSIBILIDADE OU ES
(em Inglês: ElectroHyperSensitivity ou EHS)

http://www.hese-project.org/hese-uk/en/niemr/ehs.php

A ES está aumentando exponencialmente podendo atingir valores extremamente preocupantes em curto prazo e as tendências apontam para que 50% da população mundial possa tornar-se Eletro Sensível no ano de 2017 (Hallberg, O. e Oberfeld, G. 2006).

Se Hallberg e Oberfeld estiverem certos, é provável que alguém que a gente conheça fique hipersensível nos próximos anos. Talvez alguém de sua família, ou você, ou eu.

Sintomas de Eletrossensibilidade – Os sintomas de ES variam de natureza e intensidade de uma pessoa para outra. Para alguns, pode não ser mais do que uma inconveniência ou diminuição do seu bem-estar, para outras pode ser uma incapacidade com sintomas debilitantes que reduzem a qualidade de vida, para outras pode ainda ser mais severo como depressão ou até levar à tentativa de suicídio, por incapacidade de tolerar o nível de sofrimento.

Alguns dos sintomas mais reportados são:

Problemas com o sono
Dificuldades de concentração
Perda de memória
Problemas de pele
Tonturas e fadiga
Dificuldade de respirar
Problemas cardíacos
Depressão
Problemas digestivos
Problemas de audição e com os olhos
Dores de cabeça e intolerância à luz


EVIDÊNCIAS DE ELETROSSENSIBILIDADE
O Prof. OLLE JOHANSSON, Ph.D (Associated Professor, Department of Neuroconsciece, Karolinska Institute, Stockholm, Suécia) diz:

“A ES resulta por um dano de irradiação que provoca mutações das células, muito parecidas com as verificadas em tecidos submetidos a radiações de UV e radiações ionizantes”. Em perto de duas décadas de investigações ele pôde confirmar que em pessoas ES, quando expostas a radiações eletromagnéticas, as suas células mastro ou mastócitos começam a migrar para a superfície da pele e podem desgranular.

(Mastócitos ou mast cells: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh/68008407)

Os mastócitos são os guardiões do sistema imunológico e estão equipados com grânulos de histamina, que quando se desfragmentam provocam reações alérgicas na pele, como coceira, vermelhidão e dor. Os mastócitos estão também em outras partes do corpo, comunicando-se com neurônios e outras células do sistema nervoso formando o eixo neuroimune, que faz parte das doenças autodegenerativas como a doença de Alzheimer e de Parkinson. Mastócitos também se encontram no cérebro, coração e no trato respiratório e gastrintestinal.

Se a radiação eletromagnética ou REM, provoca com que os mastócitos descarreguem sua carga química de histamina na pele é também muito provável que o faça no coração, no cérebro e outras partes do corpo. O Prof. Olle Johansson afirma que então, isto explicaria o que está acontecendo com as pessoas Eletrossensíveis.

(Prof. Olle Johansson: http://youtu.be/cczGVhd63pM )



O Parlamento Europeu, a primeira entidade Internacional a reconhecer a ES ou EHS na sua resolução de dois de abril de 2009 art. 28:

“Os Estados Membro devem seguir o exemplo da Suécia e reconhecer que pessoas que sofram de ES ou EHS, sejam reconhecidas como portadoras de incapacidade, garantindo-lhes proteção adequada e igualdade de oportunidades”.

(http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+TA+P6-TA-2009-0216+0+DOC+XML+V0//PT )

Na Espanha no final de 2011 já foi reconhecida a ES, e pela primeira vez foi dada aposentadoria completa a uma funcionária portadora desta incapacidade.

O QUE CAUSA A ELETROSSENSIBILIDADE
A nossa sensibilidade elétrica é exacerbada pela presença de radiações, como já vimos atrás, e a fonte dessas radiações têm duas origens:

1. CEM – CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS DE BAIXA FREQUÊNCIA 50/60 HZ, PROVOCADOS POR TODOS OS APARELHOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS E PELA REDE ELÉTRICA ONDE ESTÃO LIGADOS.
Os CEM de baixa frequência são chamados de “eletricidade suja”, e referem-se a transientes de alta frequência, harmônicas e outras interferências que sujam a rede elétrica, ou são irradiados pelos aparelhos a ela ligados. São gerados dentro dos ambientes, podem entrar pela rede elétrica de abastecimento ou podem ser gerados por condições externas na vizinhança, atravessando as paredes. São particularmente nocivas as radiações de transientes e harmônicas que emitem frequências de até 100KHz, porque são captadas pelo corpo – que funciona como antena – e interferem fortemente com o nosso sistema celular. Como as nossas células são micro sistemas oscilantes, sua frequência de funcionamento fica profundamente alterada na presença dessas perturbações.

Eletricidade e campos eletromagnéticos de baixa frequência são como dois lados duma moeda – não podemos ter um sem o seu reverso.

Cada vez que ou ligamos um equipamento elétrico numa tomada, estamos ativando um campo elétrico e cada vez que o pomos em funcionamento estamos expostos a um campo elétrico mais um campo magnético.

A eletricidade tem que viajar bem de longe, para que seu aparelho funcione. Desde a central produtora, através de linhas de alta tensão, subestações e seus transformadores que baixam a voltagem, até sua rua e seu ramal elétrico de entrada em casa. Tudo isso irradiando campos eletromagnéticos pelo caminho. Mas são os aparelhos elétricos com motores rotativos, transformadores, e alguns aparelhos eletrônicos, que produzem a eletricidade suja, adicionando aos campos eletromagnéticos as transientes e harmônicas, com suas frequências erráticas e muito nefastas.

Assim ficamos sabendo que a eletricidade de baixa frequência contamina e de que maneira, o nosso ambiente.

(Eletricidade suja ou dirty electricity: http://www.youtube.com/watch?v=VhiZCaI5N50)



2. REM – RADIAÇÃO DAS ALTAS FREQUÊNCIAS PROVOCADAS POR TODAS AS COMUNICAÇÕES SEM FIOS (WIRELESS) QUE USAM MICRO-ONDAS PULSADAS, COMO TELEFONES CELULARES, TELEFONES MÓVEIS, ANTENAS DE COMUNICAÇÃO E TRANSMISSÃO, TETRA (COMUNICAÇÕES DA POLICIA E MILITARES), RADARES ETC.
A REM das altas frequências é irradiada pelos vários sistemas sem fios, cuja frequência de comunicação é feita usando ondas pulsadas de comprimento de onda muito baixo (micro-ondas), como os transmissores de telefonia celular GSM, 3G UMTS e redes de Wi-Fi, Bluetooth etc. Estes CEM funcionam entre 1MHz e 5GHz, penetram no tecido humano produzindo profundas alterações do equilíbrio bioelétrico. Podem afetar a membrana hemato-encefálica, interferir na produção de melatonina e enfraquecer o sistema imunológico.

Quando falamos de comunicações sem fios, vem logo a ideia a controvérsia dos celulares. Fazem mal, não fazem mal?

Claro que fazem mal. Mas não tanto como as radiações das antenas, das várias operadoras, que à nossa volta colocam cachos de postes com elas montadas e que emitem sua radiação 24 horas por dia, todo o dia.

Um celular em standby está em constante contato com a antena mais próxima, e assim ela sabe onde nos encontrar, no entanto a radiação do celular é baixa, na ordem dos 2 a 4µW/m2. Nos modernos smartphones, este valor desce para cerca de 50% menos, o que significa que a indústria sabe fazer telefones com radiação mais reduzida… só agora.

Mas é quando se estabelece uma comunicação que os valores de radiação disparam, e mais, as frequências de falar e ouvir seguem canais diferentes, e como são ondas pulsadas (217Hz), martelam o cérebro quando temos o telefone junto do ouvido.

Quando se estabelece a ligação, o valor da radiação atinge facilmente mais do que 20.000µW/m2 (20mW/m2). Por isso, o melhor é fazer uma chamada bem rápidinha, porque este nível de radiação encostada ao seu ouvido vai fazer estragos…

E não é só. Este valor de radiação vai ser somado à radiação que já estava sendo recebida da antena a que o telefone se ligou.

(Dra.Magda Havas, vídeo “Live Blood”: http://youtu.be/L7E36zGHxRw )



O QUE DIZEM AS LEIS DE PROTEÇÃO
No Brasil e em muitos outros países, incluindo Portugal, a lei que a ANATEL e ANACOM fazem cumprir, apoia-se nas recomendações do ICNIRP, organização não governamental, que em 1998 indicou limites de proteção a seguir.

Campos elétricos: 5000 V/m (50Hz) 4166 V/m (60Hz)
Campos magnéticos: 100 µTesla (50Hz) 84 µTesla (60Hz)
REM: 0,4 a 2GHz 40 V/m ou 8 W/m2
2 a 300GHz: 60 V/m ou 10 W/m2
http://www.icnirp.de/documents/LFgdlpor.pdf

Com o decorrer dos anos, diversas vezes se tentaram baixar estes valores por serem excessivamente altos, e se veio a verificar cientificamente que não protegem as populações. Por quê? Eles foram recomendados numa época em que o mundo não usava as tecnologias de hoje, nem no volume crescente de agora. Os valores foram baseados em ensaios com humanos referindo-se apenas aos efeitos de aumento de temperatura por curto espaço de tempo, e considerando que as radiações eram não ionizantes.

Naquela época ninguém pensou nos efeitos de longo prazo, para uma exposição permanente como hoje se verifica.

Os valores limite foram muito debatidos em varias oportunidades, e desde 2009 que organizações como a Bioinitiative e Nex-Up aconselham outros valores baseados e apoiados pela comunidade científica centrada na verdadeira proteção das pessoas.

http://www.bioinitiative.org/ http://www.next-up.org

A evolução é tão rápida que os valores pugnados uns anos atrás para a inteira gama de frequências: 0,6 V/m ou 1 mW/m2, ainda que 100 ou 10.000 vezes menores não nos protege.



A comunidade científica recomenda hoje o uso de valores que garantam mais eficazmente a proteção das populações, resgatando o valor de Salzburg 2002, para uso na ocupação em espaços interiores:

CEM OU REM NA COMPLETA GAMA DE FREQUÊNCIAS:
1 UW/M2 (1 MICRO WATT POR METROQUADRADO) OU 0,02V/M (VOLTS POR METRO)
Há já até já um movimento científico para reduzir este valor 10 vezes…

http://www.powerwatch.org.uk/science/intguidance.asp



O que parece muito estranho, é que nunca ninguém tenha pensado tornar público de que, por exemplo: para fazer tocar um telefone celular, só é necessário 1 nW/m2 (um nano watt por metro quadrado) de sinal, quando nosso telefone tem apenas um pauzinho. No entanto, o valor médio da densidade de potência irradiada, numa cidade como São Paulo na rua, pode ser da ordem dos 2 a 15 mW/m2, ou duas a 15 milhões de vezes mais do que 1 nano Watt que faz o telefone tocar.

Se fosse respeitado o limite de 1 µW/m2 (ou 1.000 vezes mais do que o necessário para o telefone tocar), porque as operadoras nos bombardeiam 24 horas por dia, com sinais de muitos milhões de vezes mais fortes do que o necessário?

A lei permite, seguindo o ICNIRP, que as antenas emissoras de sinal do celular, cheguem a emitir até um máximo de 8 a 10W/m2 (conforme as frequências) ou seja: 8 a 10.000 mil milhões de vezes mais do que o necessário para o telefone tocar.



COMO NOS PROTEGER
Com este cenário torna-se óbvio que, quando aceitamos os riscos potenciais para a saúde, independentemente se existe ou não relação entre a exposição a radiações de campos eletromagnéticos e os sintomas de doença, devam ser adotadas medidas de precaução para reduzir os riscos eventuais.

MEDIDAS DE PRECAUÇÃO:

Evitar ter aparelhos elétricos ligados nas tomadas quando não estão em uso.
De preferência não cozinhe em micro-ondas, porque ele também altera a estrutura molecular dos alimentos. Mas se tiver que usar, saia da cozinha enquanto ele funcionar.
Afaste abajures ou despertadores da sua cabeceira para o mais longe que seja possível.
Não use lâmpadas de halogênio com transformador e não use lâmpadas econômicas, porque tem radiação muito forte e “sujam” a rede elétrica. Prefira lâmpadas incandescentes ou as novas lâmpadas LED.
Não use telefones portáteis, especialmente os DECT, porque emitem radiação muito forte, mesmo quando não estão em uso. Dê preferência ao telefone fixo.
Use o seu telefone celular afastado do corpo e só use junto do ouvido pelo tempo mínimo de comunicação.
Limite o uso do celular, não fique conversando, para isso use o fixo. Dê preferência à viva-voz ou mãos livres se possível.
Não use o celular dentro do carro, ônibus ou trem. A blindagem metálica faz com o celular aumente a sua potência para poder transmitir. Pare e use apenas ao ar livre, a menos que seja uma emergência.
Não use o Bluetooth, ele transmite usando micro-ondas, e ainda que o sinal seja muito fraco é a longa permanência ao ouvido que prejudica.
Não deixe o celular perto de si durante a noite.
Evite usar aparelhos “sem fios”. Eles usam micro-ondas para se comunicarem entre si. Prefira ligações com fio.
Use internet com cabo (Ethernet) ligado direto no modem. Não use Wi-Fi. As radiações dos telefones DECT e Wi-Fi são muito fortes, atravessam as paredes e têm alcançe de até 50 metros. Mas se não tiver outro jeito, desligue logo que seja possível. De noite, deixe sempre desligado. Pense nos vizinhos…
Não use o laptop com Wi-Fi, use o cabo de ethernet ligado ao modem ou pode usar a alternativa “Powerline”, que usa a instalação elétrica como rede de transmissão, podendo ligar o computador com fio a qualquer tomada perto.
Não use o laptop nos joelhos. Afeta os orgãos reprodutores.
Se usar o laptop com cabo, não esqueça desligar o Wi-Fi do computador apagando aquele símbolo azul do Wi-Fi. Quando desligado ele fica laranja. Se não, está sendo irradiado pelo próprio laptop. E poupa bateria.
Atenção grávidas. Não usem o laptop sobre a barriga, nem Wi-Fi. Como é obvio o neném será muito afetado. Quando ele nascer, não usem aquele monitor, para vigiar o berço. Usa comunicação sem fios com radiação muito forte.
Procure proteção das radiações que vem de fora. Há cortinas de tecido especial, com fios de cobre e prata que bloqueiam as radiações.
Também há dosseis (mosquiteiros), que cobrem as camas, com os mesmos tecidos, fazendo gaiola de Faraday e protegendo nosso sono.
As paredes podem ser pintadas com tintas especiais à base de carbono, que cortam mais de 99% das radiações que venham do exterior.
Com estes tecidos especiais de alta proteção podem ser feitas roupas de proteção. Para as grávidas a proteção é quase indispensável.
Há filtros especiais para colocar nas tomadas, que limpam e bloqueiam a “eletricidade suja”
Não usar roupas de tecidos sintéticos, porque favorecem a produção de eletricidade estática. Melhor usar roupas confecionadas com tecidos naturais.
Preferir a ingestão de produtos frescos (frutas, verduras, hortaliças), evitar frituras, produtos industrializados e refinados. Lembre, não cozinhe no micro-ondas, se puder.
Ande descalço sempre que possa, isso descarrega e nos liga com a Terra.
TUDO ISTO PODE ALIVIAR A CARGA SOBRE NOSSO SISTEMA IMUNOLÓGICO, PROTEGENDO A NOSSA SAÚDE.


Alguns vídeos da Electromagnetic Health.Org, do encontro de cientistas em 2010:

Sissel Halmoy: http://vimeo.com/17250790

Eileen O’Connor: http://vimeo.com/17271105



Contatos do autor: e-mail: eugenio.lopes2@gmail.com.br

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